sexta-feira, fevereiro 17, 2006

A primeira noite na Alemanha foi passada em Munique, capital da Baviera, pátria de Luís II, também chamado de Rei-Louco... mas não pelos bávaros.
Como não tínhamos almoçado (no avião havíamos tomado um café da manhã reforçado), por volta das cinco da tarde já tínhamos algum apetite. Depois de colocar as malas no hotel (oh, quantas voltas nós demos até encontrar aquele bendito hotel... e afinal, estava tão perto da estação de trem...), perguntámos na Receçpão onde se poderia tomar um bom jantar. "Bem perto da Marianplatz têm uma cervejeria: HB. É tipicamente bávaro e tem boa comida."
E aí fomos nós. Estava nevando quando saímos. Floquinhos esparsos, mas deu para sentir no rosto (ui, e no pescoço, escorregando pelas costas... aarrrgh!). Felizmente, tinha um gorro que me protegia a cabeça e as pontas das orelhas. As mitenes, apesar de protegerem as mãos, me deixavam as pontas dos dedos geladas. Mas era o único jeito de poder continuar fumando. Oh, com o frio, até a chama do isqueiro parecia encolhida...
Ainda deveriam ser seis da tarde, mas a noite já estava escura e fria. Temperatura? Já não me recordo, mas devia estar ali pelos dez negativos. Finalmente, descobrimos a HB (Hofbrauhaus).

Hofbrauhaus. Primeira impressão: luz e calor. Tetos altos e uma sala imensa.
Ao entrar, meus óculos ficaram logo embaçados. Começou então a fase de retirar as cascas: tira gorro, tira mitenes, despe casaco... e íamos andando pelo interior, tentando descobrir como funcionava: se tínhamos que aguardar que alguém nos indicasse onde sentar ou se poderíamos nos sentar no primeiro lugar disponível. Finalmente, entendemos que o jeito mesmo era sentar onde houvesse um espacinho livre.
Percorrido o espaço, vimos que a sala imensa se ia desdobrando noutras salas e, no corredor de ligação entra as duas salas maiores, um pequeno palco, ainda vazio, mas onde já se viam as estantes com as pautas e os metais pousados.
Voltando à primeira sala, descobrimos dois lugares vazios numa mesa já ocupada. As mesas permitem acomodar dez pessoas. Com algum esforço, ainda cabem mais duas ou quatro, pois naqueles bancos corridos há sempre lugar para mais um. Assim, dos quatro que lá estavam sentados, ainda sobrava um espacinho que permitiu pousar as nossas protecções contra o frio.
Com um sorriso e uma pequena vénia aos restantes ocupantes, nos sentámos. Pouco tempo passou até um empregado se dirigir a nós, para nos entregar as listas. Ao perceber que não falávamos alemão, de imediato substituiu as listas em alemão por outras em inglês. Entretanto, para nos dessedentarmos, pedimos duas "weissbiers". Elas chegaram, os pedidos foram feitos e, quando pousaram nossos pratos na mesa, tivémos logo que pedir reforço da dose...
Fomos comendo e, entretanto, a banda começou a tocar. Claro, música da Baviera. Periodicamente, repetiam uma música que se destinava, certamente, a enturmar os diversos comensais: "Ein prosit, ein prosit,..." e continuavam. E nós erguíamos nossos copos e trocávamos um brinde com quem estivesse mais próximo.
Nosso vizinhos de mesa saíram, outros chegaram. Continuámos comendo. E chegaram mais dois parceiros para ocupar um espacinho livre que ainda restava. Entretanto, terminámos nossa refeição, tendo chegado à fase do relaxe frente a um copo cheio e um cigarro na mão.
Os parceiros recém-chegados, um casal, se sentaram frente a frente: ela, do meu lado, e ele ao lado do meu camarada. Ele, de cabelo comprido, tinha aspecto de porteiro de discoteca, com ar de quem malhava diariamente. Ela, não tinha nenhum pormenor de realce. Foi ela quem quebrou o gelo. De onde vêm? Como se chamam? essas coisas. E lá fomos dizendo: Portugal, o país com as fronteiras mais antigas da Europa, e os nossos nomes, sem inflexão britânica porque ela queria ouvir mesmo o nome sem sotaque. Entretanto, para eles chegou uma daquelas canecas de litro...
E continuando a conversa, chegámos ao futebol. Aí, eu me calei. De futebol, eu não percebo muito e ela falava com mais conhecimentos que eu. Deixei essa fase da conversa para o meu camarada. Foram falando e ele então reparou que ela tinha a mão direita entrapada.
- Que aconteceu? Violência doméstica?
- Oh, não! Bem, mais ou menos... Na passagem de ano, houve uma mulher que não largava o Hans (é o nome do cara). Toda a noite dançando com ele. E a certa altura eu fiquei farta e fui tirar umas explicações com ela... Não me agradaram os termos da conversa e, quando ia dar um tapa nela, bati com a mão na parede...
Muita risada e a conversa foi continuando. O Hans continuava na dele e ela conseguia beber mais rápido. Veio mais um canecão daqueles...
Passamos depois para a fase de "desporto de botequim": vamos virar bases de copo! Para quem não conhece, eu passo a explicar: se aproxima a base do bordo da mesa e, com uma pancada da mão que faça saltar a base, conseguir agarrá-la antes que ela caia sobre a mesa de novo. Vamos começando com uma, aumentando depois o grau de dificuldade: duas, três, quatro... eu acho que cheguei às nove. Passamos depois para a utilização das duas mãos, em simultâneo. Aí, as bases começam a se espalhar pela mesa. E os copos também correm o risco de ser tombados com um gesto mais largo... Se conseguem os melhores efeitos já com várias cervejas bebidas.
E a música continua tocando. "Ein prosit, ein prosit..." e vem mais um brinde...
E a conversa começa a entrar em territórios mais íntimos (mas sem chegar a muita intimidade...).
Ela olha para a minha mão e me pergunta se sou casado. Respondo que sou viúvo. Ela fica meio constrangida mas continua...
- Quando foi? - fui-lhe explicando o quando e o como...
- E tens filhos?
- Tenho uma filha.
- Eu também tenho um filho. Sou divorciada e agora estou com ele - e apontou para o Hans - Agora, é o meu homem. E tu, não arranjaste ninguém?
- Oh, é diferente quando uma pessoa se divorcia. Quando perdemos alguém desta forma, há um laço que se quebra e algo fica incompleto. Num divórcio, o fim já está estabelecido. Podemos avançar. Quando alguém morre, ficamos meio perdidos, parados, sem saber para onde ir...
- Acho que sim. A minha mãe não gosta do Hans. Preferia que eu encontrasse um homem mais inteligente. Bem, eu também preferia, mas há uma coisa muito importante: ele gosta do meu filho. E o meu filho gosta dele. E eu gosto daquele homem! - e apontava para ele, com a mão entrapada...
Entretanto, ou a música estava mais alta ou eu estava ficando mais surdo ou ela estava falando mais baixo. Ela se ia aproximando mais para falar comigo e eu tinha que me aproximar mais um pouco para entender o que ela dizia.
O Hans quase não bebia, mas ela já tinha pedido mais uma caneca. Eu e o meu camarada também já tínhamos esvazido nossos copos. Ele, à minha frente, calado, ia olhando em redor. Eu ia entendendo cada vez menos o que ela dizia. Após uma ida ao banheiro (é o problema da cerveja: nós a compramos, apenas a alugamos... vai entrando e logo, logo vai saindo...), e numa troca de olhares após o meu regresso, achámos que estaria na hora de sair.
Ainda falámos mais um pouco, falámos sobre a Oktoberfest, trocámos endereços de mail (ela me deve ter dado o mail errado, pois não tive resposta dum mail que lhe enviei depois de regressar), nos despedimos e fomos saindo.
Pô, como estava frio!
Fomos seguindo para o hotel e eu não parava de tremer... E estava bem protegido!
Como ainda era cedo, resolvemos beber mais qualquer coisa. Eu continuaria na weissbier, mas meu camarada achou que não seria muito boa idéia. Assim, fomos beber um café. Entrámos num pequeno multiplex (um desses shoppings com várias salas de cinema) e fomos ao único café ainda aberto. Se chamava "Bellissima" e, realmente, as frequentadoras faziam juz ao nome. Não sei se era da hora, mas achei todo o mundo simpático. E a garçonete era parecidíssima com a Scarlett Johansson!
Depois de aquecidos por dentro, lá seguimos para o hotel.
E assim acabou meu primeiro dia em Munique.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

"O hábito não faz o monge"
Quem disse? É mentira!
Bem, o hábito pode não fazer o monje, mas quem vê o hábito vê o monje.
Desde que mudei de local de trabalho, passei a ser obrigado a vestir terno e gravata. Anteriormente, jeans e camisa eram o meu habitual. Resultado: quem estava habituado a me ver anteriormente, agora olha, esboça um sorriso e diz: "sim senhor, agora sim, você está um verdadeiro doutor..." Mesmo numa loja, quando antes ninguém me dava a mínima, agora se aproximam e decidem perguntar se eu necessito de ajuda!
Quem diz que o hábito não faz o monje?

terça-feira, fevereiro 07, 2006

COMO SATISFAZER QUALQUER MULHER

1.. Acaricie,
2.. Massageie,
3.. Cante,
4.. Suporte,
5.. Alimente,
6.. Dê banho,
7.. Ria,
8.. Sorria,
9.. Estimule,
10.. Console,
11.. Abraçe,
12.. Excite,
13.. Pacifique,
14.. Proteja,
15.. Seduza,
16.. Ligue,
17.. Corresponda,
18.. Antecipe,
19.. Perdoe,
20.. Sacrifique-se,
21.. Assessorie,
22.. Mostre-se igual,
23.. Fascine,
24.. Respeite,
25.. Encante,
26.. Ignore,
27.. Defenda-a,
28.. Faça planos,
29.. Enfatize,
30.. Faça serenata,
31.. Agrade,
32.. Mime,
33.. Nine-a,
34.. Banhe-se,
35.. Perfume-se,
36.. Barbeie-se,
37.. Elogie,
38.. Faça uma surpresa,
39.. Acredite,
40.. Santifique-a,
41.. Ajude,
42.. Reconheça,
43.. Seja gentil e educado,
44.. Actualize-se,
45.. Aceite,
46.. Presenteie,
47.. Peça,
48.. Escute,
49.. Entenda,
50.. Leve,
51.. Acalme,
52.. Mate por ela,
53.. Morra por ela,
54.. Sonhe com ela,
55.. Prometa,
56.. Entregue-se,
57.. Comprometa-se,
58.. Eleve,
59.. Alivie,
60.. Sirva,
61.. Salve,
62.. Prove,
63.. Agradeça,
64.. Dance,
65.. Olhe nos olhos,
66.. Escove,
67.. Seque,
68.. Dobre,
69.. Lave,
70.. Passe,
71.. Guarde,
72.. Cozinhe,
73.. Idolatre,
74.. Ajoelhe-se e,
75.. Volte ao começo e faça tudo de novo.

COMO SATISFAZER QUALQUER HOMEM

1.. Tire a roupa.

E depois dizem que os homens é que são complicados!!!

Esta, recebi por mail.
Acho que a visão da satisfação do homem está muito simplista...