segunda-feira, março 21, 2005

Robots. The Movie!
Hoje foi dia de cinema. Robots. Diversão garantida. Eu acho. Nalguns momentos, parecia que só eu estava rindo...
Fui eu e minha filha, avós maternos e a tia. No fim do filme, minha filha queria comprar mais um bilhete para ver de novo!
O cinema de animação parece ter evoluido e garante vários níveis de leitura, adaptados às várias idades, cada uma com seu "stock cultural"...
Ao mesmo tempo, os animadores se permitem várias "piscadelas de olho" cinematográficas. Assim, vão "copiando" cenas de outros filmes e as tomam como suas. Existe uma cena que copia a coreografia de "Singin' in the rain" do Gene Kelly. Noutras alturas, sinto a presença de "Metropolis", do Fritz Lang, nas profundezas da fundição, onde os robôs descontinuados são derretidos. Nos níveis mais baixos da cidade, sinto a atmosfera do "Blade Runnner". Há ainda uma referência explícita a "Star Wars", quando um dos robôs, que não tem voz (e que, afinal, acaba por ter várias, incluindo a James Brown), a dada altura experimenta um dos seus módulos de voz e fala como Darth Vader.
Finalmente, uma outra cena (e isto já deve ser uma associação de idéias muito elaborada), me fez recordar "A Lenda do Rei Pescador" (não me lembro do título original, mas era um filme em que o Robin Williams representava um sem-abrigo nova-iorquino, traumatizado após o assassinato de sua mulher num bar, em demanda do Graal). É a cena em que Rodnick chega à estação central. Essa estação central recorda-me o grande átrio da Central Station, quando todos começam a dançar no momento em que Robin Williams vê a sua "paixão". Uma música de Tom Waits reforça essa sensação, pois ele também tem uma aparição nesse filme. Mas como disse, isto já é uma associação de idéias bastante rebuscada.
Mas de que trata o filme? Não digo. Vão ver.
Também me diverti ao ver o "teaser" do Ice Age 2. Aqui, o esquilo, buscando sua bolota, ao desincrustá-la do gelo, permita uma fuga de água. Depois de a tapar com uma das mãos, nova fuga. A outra mão tapa. Outra fuga. Um pé. Ainda outra fuga. O outro pé. E a bolota não cai. Outra fuga ainda. Sobra a boca. Então... vejam...

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