Ah! Isto é bom. Maio ainda não acabou e já estou a postar novamente.
Os jacarandás em Lisboa ainda iluminam a cidade cinzenta. É certo que muitas flores já estão sobre o empedrado dos passeios e sobre o alcatrão das ruas, como um tapete de flores para passar a Procissão do Senhor dos Passos, mas continuam bonitos.
Este Maio tem sido muito cinzento, muito chuvoso. Estamos com um clima tão bom como o de Bruxelas.
E continuando a falar de Bruxelas, quando lá estive senti mais calor que aquele que hoje se sente aqui.
Falava eu das minhas descobertas bruxelenses...
Pois descobri que tem lojas, que estas abrem, que as pessoas vão às compras, que existem vendedores ambulantes.
Os melhores chocolates de Bruxelas, ao que dizem, são da casa Leónidas, que tem várias lojas. Mas que encerram às 18:30. Mesmo! Um minuto mais tarde e pronto, têm de se ir comprar noutro lado.
Músicos de rua também tem.
E pubs. Com música ao vivo. E para beber cerveja, a Bélgica tem muita oferta. Com diferentes sabores e teores alcoólicos.
Eu vi, e a zona estava muito animada naquela sexta à noite, mas parece que realmente a zona mais animada é a St. Catherine.
(Ui, abri agora a janela da sala. Chove. E o vento é frio...)
sábado, maio 24, 2008
sábado, maio 17, 2008
Continuando com Bruxelas.
Desta vez, fiquei ali pelo Mercado das Ervas, onde existe uma fonte com repuxo e que, encostado à dita, tem a estátua de um indivíduo, sentado, com uns grandes bigodes.
Daí, dessa praça, descobri que saía a Rue Madeleine. Estreitinha, tens umas lojinhas pequeninas especialmente dedicadas a temas mais ou menos esotéricos... Depois, virando para a direita, chegamos à Grand Place.
Continuando a descer, chegamos à Ópera e, para a direita, estamos na Brouckere, para a esquerda, na Anspach (não sei se a grafia está correta...)
Aqui bem perto, na Anspach, uma das minhas lojas de eleição: Brüsell. Essencialmente dedicada a manga e histórias em quadrinhos. Com muitos posters e postais.
Desta vez, fiquei ali pelo Mercado das Ervas, onde existe uma fonte com repuxo e que, encostado à dita, tem a estátua de um indivíduo, sentado, com uns grandes bigodes.
Daí, dessa praça, descobri que saía a Rue Madeleine. Estreitinha, tens umas lojinhas pequeninas especialmente dedicadas a temas mais ou menos esotéricos... Depois, virando para a direita, chegamos à Grand Place.
Continuando a descer, chegamos à Ópera e, para a direita, estamos na Brouckere, para a esquerda, na Anspach (não sei se a grafia está correta...)
Aqui bem perto, na Anspach, uma das minhas lojas de eleição: Brüsell. Essencialmente dedicada a manga e histórias em quadrinhos. Com muitos posters e postais.
quarta-feira, maio 14, 2008
Fiz minhas pazes com Bruxelas.
Corri o risco de ter chegado a um país e poder sair de outro diferente. Isto porque no parlamento, de maioria flamenga, estar à discussão um diploma legal onde se pretenderia impedir, na região de Bruxelas, o o voto dos francófonos em partidos francófonos. Se bem me apercebi, o PM pôs um pouco de água na fervura e deu dois meses para ser estudado o assunto, antes que aquele reino estoire.
Aquele reino inventado em era pós-napoleônica, divide-se em três partes: norte (Flandres), de maioria flamenga, onde se fala o neerlandês; sul (Valónia), de maioria francesa, onde se fala o francês, e a região de Bruxelas, onde se falam as duas línguas.
Para os franceses, os belgas são personagens de anedota. Como exemplo, num submarino, sabe-se qual é o belga porque é o único que leva pára-quedas.
Mas não é disto que quero falar.
Como nas minhas primeiras idas a Bruxelas eu chegava à cidade sempre depois do comércio ter encerrado e depois saía direto para o avião, limitava-me a ver montras iluminadas e ruas vazias, com um ou outro pedinte e vários sem-abrigo. Como sítio animado, via poucos indícios.
(continuará)
Corri o risco de ter chegado a um país e poder sair de outro diferente. Isto porque no parlamento, de maioria flamenga, estar à discussão um diploma legal onde se pretenderia impedir, na região de Bruxelas, o o voto dos francófonos em partidos francófonos. Se bem me apercebi, o PM pôs um pouco de água na fervura e deu dois meses para ser estudado o assunto, antes que aquele reino estoire.
Aquele reino inventado em era pós-napoleônica, divide-se em três partes: norte (Flandres), de maioria flamenga, onde se fala o neerlandês; sul (Valónia), de maioria francesa, onde se fala o francês, e a região de Bruxelas, onde se falam as duas línguas.
Para os franceses, os belgas são personagens de anedota. Como exemplo, num submarino, sabe-se qual é o belga porque é o único que leva pára-quedas.
Mas não é disto que quero falar.
Como nas minhas primeiras idas a Bruxelas eu chegava à cidade sempre depois do comércio ter encerrado e depois saía direto para o avião, limitava-me a ver montras iluminadas e ruas vazias, com um ou outro pedinte e vários sem-abrigo. Como sítio animado, via poucos indícios.
(continuará)
domingo, maio 04, 2008
quinta-feira, maio 01, 2008
Estou passando aqui de novo.
É o que dá ter amnésia: nem sempre lembramos as coisas boas.
E uma das coisas boas é poder escrever. Outra, é poder escrever aqui. E outra ainda saber que há amigos que lêem o que escrevemos. Sejam bobagens ou textos de alta erudição.
Vários foram os momentos em que abri o template para escrever, mas depois desligava. Não que não tivesse nada para escrever. Por exemplo, agora não tenho nada para escrever e escrevo na mesma. Mas dava mesmo um bloqueio.
Pensei em ir pondo aqui poemas (não meus, claro), apenas para ir mantendo o contato, mas nem isso.
Ah. Lembrei. Ia buscar músicas em blogs e perdia a hora.
Hoje, como estou com um probleminha com a minha unidade de memória externa, resolvi escrever.
E estou escutando Antônio Carlos Jobim enquanto escrevo.
"Chega de Saudade". Apropriado.
É o que dá ter amnésia: nem sempre lembramos as coisas boas.
E uma das coisas boas é poder escrever. Outra, é poder escrever aqui. E outra ainda saber que há amigos que lêem o que escrevemos. Sejam bobagens ou textos de alta erudição.
Vários foram os momentos em que abri o template para escrever, mas depois desligava. Não que não tivesse nada para escrever. Por exemplo, agora não tenho nada para escrever e escrevo na mesma. Mas dava mesmo um bloqueio.
Pensei em ir pondo aqui poemas (não meus, claro), apenas para ir mantendo o contato, mas nem isso.
Ah. Lembrei. Ia buscar músicas em blogs e perdia a hora.
Hoje, como estou com um probleminha com a minha unidade de memória externa, resolvi escrever.
E estou escutando Antônio Carlos Jobim enquanto escrevo.
"Chega de Saudade". Apropriado.
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